Embora para algumas mulheres elas possam parecer marcas naturais, para outras, as estrias são um grande problema. Entre as suas principais causas estão o já conhecido efeito sanfona, que estica a pele e causa as fissuras, e também a genética. Mas, a dermatologista e vice-coordenadora da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Valéria Campos, explica que nos últimos anos a incidência do problema tem aumentado e existem três motivos para isso: o consumo excessivo de açúcar e sódio e o estresse.
De acordo com a médica, as estrias não são normais, mas são, sim, muito comuns. Fruto do estiramento da pele consequente de rápidos esticamentos, como nos casos de gravidez ou ganho repentino de peso, nos últimos anos o problema tem sido detectado em maior número e intensidade.
De acordo com Valéria, além das condições físicas, como ganho de peso e gravidez, ou genéticas, o quadro também está diretamente relacionado aos novos hábitos de vida da sociedade moderna. “Atualmente, nossa alimentação é recheada de produtos com sódio e açúcar. A gente pode até achar que não, mas consumimos esses ingredientes em exagero, inclusive como conservantes de outros alimentos”, explica a dermatologista, que comenta que o estresse é um outro fator.
Açúcar
De acordo com a médica, a quantidade de açúcar presente organismo está diretamente relacionada à qualidade do colágeno que produzimos. “O colágeno é essencial para evitar o aparecimento das estrias. Se ele é mal produzido ou tem qualidade ruim, a pele fica vulnerável”, explica.
Sódio
O grande prejuízo do sódio está relacionado à retenção de líquido, que, neste caso, também é a vilã. “Quando uma pessoa retém líquidos demais, ela incha e, com isso, a pele fica mais fina e as estrias mais fáceis de aparecerem”, diz.
Estresse
O estresse é uma sensação causada pelo excesso de liberação do cortisol, o hormônio que, assim como o açúcar, atua na fabricação do colágeno, fator que, consequentemente, diminui a elasticidade da pele, favorecendo o aparecimento das marquinhas.
“Depois que a estria aparece, a gente nunca pode falar em sumir totalmente com ela, os tratamentos podem minimizá-las, mas elas jamais vão desaparecer completamente”, conta a médica, que, por isso, reforça a importância da prevenção.
Como principais cuidados, Valéria lista: